No começo da campanha eleitoral ainda em 2007, poucos apostavam na candidatura de Barack Hussein Obama. Senador por Illinois em seu primeiro mandato, ele era um desconhecido diante da ex-primeira-dama Hillary Clinton.
Mas com uma estratégia bem definida --ganhar as pequenas votações e "caucus" (assembléias de eleitores)-- e a percepção de que os eleitores buscam uma mudança na administração do país --principal lema de sua campanha--, Obama conquistou a nomeação democrata com o apoio em massa dos superdelegados após as últimas primárias democratas.
Na noite de 3 de junho, após a contagem dos votos de Montana e Dakota do Sul, a equipe de campanha de Obama celebrou a conquista inédita. Obama é o primeiro negro a se tornar candidato à Presidência dos EUA por um grande partido.
E a questão racial, mesmo que de forma velada, pontuou a campanha do senador. Mesmo sem anunciar constantemente o fato de poder ser o primeiro presidente negro dos EUA, é entre os eleitores negros que Obama tem os maiores índices de votação.
A partir de Janeiro de 2009 o mundo verá a maior potência mundial sendo regida por um jovem, idealista e negro. Se ele vai resolver os problemas causados pela crise imobiliária e dar um fim à guerra no oriente médio? Isso eu não sei, mas ver uma população reconhecidamente racista elegendo um presidente negro já é um sinal de que os ventos estão mudando de direção.
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