quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Não ao voto obrigatório

Tendo em vista o 2° turno no dia 26/10 das eleições pra prefeito, vou expor uma opnião pessoal sobre o valor do voto.

Não acredito que obrigar a população a votar aumente a representatividade. Em números sim, mas é um total ilusório por ser forçado. O voto facultativo me parece mais democrático e mais revelador. É assim nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa. Quando o voto é facultativo, os candidatos precisam convencer o eleitor a sair de casa e ir às urnas. Por isso, as campanhas ganham consistência. O eleitor só sai ganhando porque sente que o seu voto realmente está sendo valorizado, podendo até acabar ou diminuir com as promessas astronômicas.

Os votos brancos e nulos podem até parecer omissão do povo. Mas peraí, eles podem mostrar descontentamento também, ou falta de opção. Caso o eleitor não acredite em nenhum candidato pode votar nulo ou em branco (que são um direito constitucional). Do jeito que é agora a população acaba caindo na armadilha do "menos pior". "Em quem você vai votar?" "Eu voto no menos pior, no que roubou menos". Isso não deveria acontecer. O dinheiro é nosso caramba, quero vê-lo voltar em forma de saneamento perfeito, pavimentação das ruas idem, escolas e creches para as pessoas que não tem condições de pagar por uma, entre outros.

Acho graça quando em alguma solenidade as pessoas levantam para saudar o prefeito, governador ou qual figura pública que seja. Eles que deveriam nos saudar e nos ovacionar, "Muito obrigado por me dar esse emprego público e por pagar o meu salário".

Enfim, se temos alguma chance de votar com orgulho e torcer por um candidato, o voto deixa de ser um direito e passa a ser um privilégio.





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